Um dos objetivos de toda empresa é satisfazer os desejos e necessidades de seu público. Afinal, clientes satisfeitos geram mais reconhecimento e vendas.
Mas para que isso aconteça, é necessário entender o comportamento do consumidor, seus interesses e hábitos. Só assim é possível entregar as soluções mais adequadas.
Mas o comportamento do consumidor não é fixo. Ele muda de acordo com a época e o contexto social.
E se pensarmos no público que compra produtos, os hábitos são ainda mais diferentes.
Tudo converge para um clichê: foco no cliente. No futuro do varejo, essa é a chave do sucesso, o que não chega a representar uma nova ordem, já que o consumidor sempre esteve (ou deveria estar) no centro das estratégias.
Mas o que muda agora tem a ver justamente com a transformação desse cliente, do que ele deseja e do que considera como a experiência de compra ideal.
O perfil do novo consumidor e seu comportamento é bastante diferente daquele com que varejistas se acostumaram a trabalhar. Atualmente, quem entra na sua loja já o faz informado, quase sempre sabendo o que quer e com uma ideia dos preços que pode encontrar na concorrência. Aquela “olhadinha” tradicional pode até acontecer, mas ela deixou de ser a regra.
O cliente moderno compra em PDVs pela experiência que consegue obter neles, o atendimento que recebe e com novas demandas em mente.
A nova sociedade já é norteada pelo smartphones e as pessoas querem consumir via dispositivos móveis.
Sem interação e sem processos. E os varejistas precisam estar atentos a isso e adaptar seu negócio, caso não esteja adequado a essa demanda. Segundo pesquisa executiva de varejo da WGSN, 64% dos varejistas afirmam que o pagamento pelo celular é prioridade para o funcionamento de seu negócio. Outro levantamento realizado pela agência YouGov, mostrou que 44% dos entrevistados entre 18 e 24 anos se sentem mais confortáveis ao conversar com novas pessoas por meio de redes sociais, do que ao vivo. Neste âmbito, é possível perceber que a tomada de decisão pelos usuários é feita antes da visita física. Por isso, é tão relevante colocar o consumidor no controle da compra, desde que haja auxílio humano, caso necessário.
Uma experiência de compra excelente, do momento em que o cliente entra em contato com a sua marca (seja por meio de uma publicidade, seja porque passou na frente da loja) até o pós-venda, é o que a maioria das pessoas busca. Interatividades no ponto de venda, agilidade, praticidade e recursos que ele pode levar para casa, como um aplicativo em que consulta pontos em um programa de fidelidade, passaram a ser fundamentais. Isso traz tanto benefícios para a loja quanto para quem a visita.
O uso de ferramentas digitais é a maneira mais fácil de trazer para esse consumidor experiências aprimoradas. Até pouco tempo atrás, quando poucas pessoas tinham acesso à tecnologia, implementar novidades era uma faca de dois gumes. Se por um lado impressionava, pelo outro podia causar estranheza e afastar a parte do público menos familiarizada com a inovação.
Hoje, porém, passamos boa parte de nosso tempo interagindo com telas e queremos vê-las nos estabelecimentos. Vitrines digitais, projeção mapeada e serviços de autoatendimento são os tipos de coisa que esperamos ao entrar nas lojas. Com o advento dos e-commerces, ganhamos uma opção para comprar sem sair de casa. Portanto, é a experiência que nos motiva a ir até um varejista.
“É importante que o mercado entenda a transição entre os diferentes perfis de consumidores e perceba que, agora, este público é ultra conectado, altamente informado e tem essas informações em tempo real”, explica Albert Deweik, CEO da NeoAssist.
Portanto...É extremamente fundamental que cada empreendedor consiga traçar o perfil de seu cliente ideal. Só assim você conseguirá pensar em estratégias de marketing específicas e assertivas para seu contexto.
A pesquisa de mercado deve ser uma constante na empresa. Avaliar as transformações no perfil do consumidor é fundamental para tomar atitudes que possam trazer resultados melhores.
Os consumidores são digitais e não estão acostumados com a linearidade e falta de interação. É preciso oferecer experiências vivas, dinâmicas e envolventes, assim como uma comunicação cada vez direta, que aproxime os clientes.
Para atrair o novo consumidor, não funciona mais falar apenas dos produtos, também não é mais uma estratégia “correr” apenas pelo preço. O valor que a marca oferece, seus ideais, valores e projetos são decisores de compra e um dos principais motivos para a sua visibilidade.
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